Paciência

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Minhas queridas Sementes,

Uma vez mais falaremos da paciência, é um pouco o nosso talão de Aquiles. Hoje está um tempo fresco aqui, esta noite fez 1 grau, baixou muito, estava tudo gelado. Mas vocês já sabem, minhas sementes da América, que para nós é habitual, para vocês sim que é fresco.

Nós apreciamos muito esta temperatura, com a lareira, uma vela acessa, tenho duas velas acessas, outras vezes tenho cinco, todos os dias ascendo várias velas, e sempre peço por minhas sementes, pelos desejos, para todos aqueles que necessitam estar livres dos sofrimentos, das angústias, das dores. Para os jovens que estejam bem e que possam estudar como possam.

É um tempo que nos deu Saturno e Júpiter. É uma oportunidade de podermos nos desfazer de todo o velho e poder falar sempre com a verdade. Se repito tanto Saturno e Júpiter, é para que não esqueçamos, que o fica pendente, teremos que fazer amanhã, se não o fazemos hoje.

E nos ajuda muito, parece que é cruel, não é bom, é bom. Sempre nos faz justiça, sempre. E é justiça boa. Vejamos: houve reconciliações, houve também fechamento de ciclos. Eu estou muito contente, houve quatro ciclos que se fecharam e estou encantada e muito feliz.

Assim que vamos continuar. E jovens, adiante, é tempo de dizer tudo que pensam, para estar em paz com vocês mesmos.

Hoje vamos compartilhar uma história que também ocorre a todos, a todos!

Era uma vez um senhor que no seu trabalho lhe ofereceram um posto de oficial. Este cargo era muito importante, e não davam a todos. Ele teve sorte, estava tão contente e tão feliz, que disse: - vou ligar para meu melhor amigo de infância.

Ligou para ele, e disse: - o que você acha de irmos almoçar juntos, tenho algo para te falar e preciso do seu conselho.

E disse: - que boa ideia, nos encontramos em tal lugar e falamos.

E assim fez nosso homem, porque se trata desse homem, que lhe deram a oportunidade de uma ascensão no trabalho muito boa.

Quando se encontra com seu amigo no restaurante,

- que tal como está?

- Muito bem, e a família? O clássico das saudações, o que se fala entre si.

E depois começaram a trazer o almoço. E disse: - olha eu tive esta oportunidade, me ofereceram, o que você acha?

E o amigo de infância lhe disse: - é estupenda, formidável, não tenha medo, relaxa e pratica a paciência.

- Sim, sim, sim o farei, farei, farei. Continuaram o almoço, - que bom que está isso, e que delicioso está a sobremesa.

E falavam, estavam contentes, desfrutavam. E o amigo de infância lhe disse: - sobretudo te aconselho que nos primeiros dias e os primeiros meses e os anos que esteja aí, que pratique a paciência. Tem que ser muito paciente, sempre, sempre, pratique a paciência.

- Vou levar em conta, te escutarei. E então tomaram o café e de novo o amigo de infância lhe disse: - te lembro, que tem que praticar a paciência, não a perca nunca. É o que mais vai te ajudar. Porque é o que mais esperam de você. E assim conservará seu trabalho, teu emprego, mas sobretudo fará feliz aos outros trabalhadores e ao seu chefe. - Sim, sim, sim, sim, te prometo que vou fazer, sim, vou levar em conta.

E quando já tinham terminado o seu suculento almoço, que estavam bem, quando se despediram, lhe disse o amigo de infância: - Por favor, não esqueça da paciência, tem que aplicar a paciência, e te aconselho que pratique a paciência.

E nesse instante, o amigo começou a levantar a voz e disse: - já estou farto, até aqui chegamos, já estou farto de te escutar que tenha paciência, tenha paciência, que pratique a paciência, acabou, acabou. Que você acha? Que sou estúpido ou o que?

E o amigo de infância olhou para ele e ri, ri, ri olhando para ele. É aí onde nosso homem para, abre os olhos e olhando seu amigo de infância que estava rindo, compreendeu que havia estragado tudo, que o que lhe estava aconselhando, ele havia perdido a paciência. E que havia dito por seu bem, por isso o colocou a prova. Se passasse a prova da paciência, então conseguiria este trabalho.

E compreendeu, abaixou a cabeça, deu vergonha, abraçou seu amigo e lhe disse: - me desculpe, verdadeiramente me dá vergonha, porque me preveniu desde o início. E não levei em conta suas palavras, de sabedoria, de amizade, e de amor. Vou levar em conta, te prometo, que agora sim, não vai voltar a me dizer, vou levar em conta e praticarei a paciência.

Minhas estrelas e minhas sementes, quantas vezes nos chegou, quantas vezes. Eu lembro muito, desde cedo minha mãe, quando eu era pequena.

- Venha Rosita, deixei para que tire a mesa, - sim já vou mamãe. - Tirou os pratos? - Bem, falta pouco. - Ainda não está? Efetivamente até que terminava a paciência. Minhas sementes, tenhamos paciência. Conseguiremos tudo com a paciência e ainda nos compensarão.

É muito bonito, colocaremos em prática? Em frente. Jovens, mesmo que tenham aquela “coisinha de galinha”, por favor, colocar em prática a paciência. Isso é alguém que quero muito, sempre lhe digo - põe “culito de galinha”, é fazer bico e com todo meu amor repito, não, não vale a pena.

Não vale a pena, ficar bravo, porque ganhamos com paciência.

Um abraço muito forte, com todo meu amor.

Sua Jardinera.