Ser autêntico ou invejar

Bom dia, minhas sementes!

Hoje vamos à natureza, vamos contemplar as árvores, as montanhas braaancas, cheias de neve, e as árvores cobertas, como se a neve as colocasse esse manto branco, para as cobrir e proteger, na verdade, dá oxigênio a elas, e oxigena muitíssimo a terra, dizem que anos de neve, é abundância, com muita neve, abundância, porque efetivamente, a neve é um alimento para a terra, é esponjosa, e a deixa respirar, e dá a ela a umidade que necessita, sem machucá-la, dando também todas as proteínas que necessita.

Para as árvores, aqui na Europa, a neve é necessária e também o frio, assim, elimina muitos parasitas e bichinhos que atacam o córtex, o ramo e o tronco. E eliminando esses parasitas, esperará a primavera, para poder renascer e florescer.

Mas hoje, vamos falar de duas águias, aqui dos Pirineus, nos picos mais altos.

Era uma vez duas águias, que estavam voando, mas uma, tinha umas asas graaandes, poderosas, as águias têm muita força. Uma águia até pode caçar uma ovelha, uma cabra, pode pesar até cinco quilos, levanta ela do chão com suas garras e a leva a seu ninho, para depois fazer uma festa. Os coelhos e as lebres, podem pesar dois quilos, são presas muito fáceis para elas. Têm muitíssima força. Essa que tem as asas grandes, e voava muito alto, por cima das montanhas mais altas, era feliz, contemplava, não somente as correntes de ar que podia navegar, mas também contemplava tudo que podia ver de baixo de suas penas, e ao mesmo tempo, espiar se tinha algo para comer. Mas enquanto uma voava alto, alto, para outra custava muitíssimo, porque tinha umas asas menores e com muito poucas penas, então apenas podia voar por cima das árvores, e tinha muuita inveja da outra águia, muita inveja.

Uma dia, a águia que voava baixo e com muita dificuldade, viu um caçador nos bosques. Estava armado com seu arco, suas flechas, e lhe disse: - senhor caçador, desejo que mate essa águia. O caçador ficou surpreso.

- sim, eu gostaria que a matasse, quando tiver ela na mira. O caçador, contentíssimo, respondeu: - estaria encantado de ter um pássaro assim, mas necessitarei umas penas para fazer minhas flechas mais leves, e que possa acertar. E a águia, sem pensar nem um segundo, arrancou de si uma pena e deu a ele. Então o caçador lançou a primeira flecha, mas se equivocou, e a deu no branco, e disse: - sinto muito, mas necessitarei outra, me empreste, outra pena, para ver se posso acertar. E então a águia que voava baixo se aproximou mais perto do caçador e se posicionou em cima de uma árvore muito baixinha, muito baixinha, atrás dele, claro, e deu outra pena para ele.

E deu a ele outra pena, mas de novo, falhou, e não lhe pode lhe atingir, e disse: - não sei o que me acontece, mas não consigo acertar, me dê outra. E assim foi dando a ele de uma em uma, até que no final, ficou com tããão poucas penas, que já não podia voar. E foi então quando o astuto caçador, desistiu de disparar contra a águia voadora e matou a sem penas, que não pôde nem sequer se esconder no alto da árvore.

Minhas sementes, essa história nos mostra que sempre que temos inveja ou ciúmes e desejamos sempre o que é dos outros, o que acontece ? O que desejamos ao outro acaba acontecendo conosco mesmo. Sempre foi assim, desde que o homem é homem ele inveja ao seu vizinho, ao conhecido, ao desconhecido, sempre preferiu o que é dos demais do que olhar o que tem ele mesmo. Sempre se deseja o maior e já nem falo quando começam comparar os carros, sempre desejam o que tem o próximo. Mas isso não nos faz nem maiores nem mais perfeitos, mas sim, o contrário. A causa e efeito chega e sem percebermos caimos na armadilha dando sempre mais importância ao que tem o vizinho, Enquanto nós ainda que não consigamos voar sobre o himalaia, ou chegar ao himalaia ainda que não consigamos ter um palácio, ou simplesmente um pedacinho de terra, olhemos bem onde vivemos, olhemos bem que temos saúde, olhemos bem que temos a capacidade de nossos neurônios, de poder construir, fabricar, inventar, criar e realizar muitas coisas.

Por que ao invés de ter ciúmes uns dos outros ou inveja, por que não vemos que cada passo é uma vida?

Compartilhei com vocês a guerra do Vietnã, estive no Vietnã, não em guerra, mas estive visitando esse belo país que me encantou, também Camboja e Laos. Em todos esses países existem mais minas contra as pessoas do que habitantes. A eles também, é um pouco a sorte da pandemia. Ainda que pensem que repito muitas vezes a palavra pandemia, COVID-19, etc, etc, é necessário repetir. Não saiam de casa se não for necessário, por favor, não saiam no Domingo. Inventem algo para sair correr de manhã, ou em algum momento quando não tiver muita gente, mas depois aproveitem para aprender, para ler, para ver suas séries preferidas. Ou fazer como já fizeram, trabalhos impensáveis, mas tenham muito cuidado, a máscara, o distanciamento e lavar as mãos, a máscara, a distância e as mãos, é muito importante.

Não contaminemos aqueles que por um descuido podemos matar-lhes, por isso cada passo, é a vida. Sem querer podemos abraçar uma pessoa pode ser a avó ou avô, ou nossos filhos e lhes transmitimos esse passo que é de vida a morte. Então por favor, sejamos conscientes e adultos e procuremos ainda mais na Europa, sermos muito prudentes, muito prudentes, até que passe. Sou otimista, somente é prevenção, em francês se diz: “prévenir c'est prendre soin“ - prevenção é curar-se.

Minhas sementes, ter asas grandes imensas e voem o mais alto, encham-se de conhecimento, de aprendizagem e sobretudo de sabedoria. A meditação é indispensável é o alimento da Alma para encontrar sua serenidade, e a alimentação já sabem que sempre é do Pai.

Ânimo! São as estrelas do infinito e como tal, são grandes, formosas e com muita Luz.

Que tenham um dia precioso que a neve os acaricie, e os que estão na praia, no sol, no verão que sejam esses raios de sol que os acariciem e que possam estar muito, muito felizes e serenos.

Com todo meu Amor

Sua Jardinera